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27/11/2007 - 09h14 - Atualizado em 27/11/2007 - 09h21
Para CGU, 'farra' de políticos em congressos fantasmas é crime
'Isso caracteriza improbidade administrativa', disse ministro da CGU. Políticos brasileiros participaram de congresso fantasma na Argentina.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
'Isso caracteriza improbidade administrativa', disse ministro da CGU. Políticos brasileiros participaram de congresso fantasma na Argentina.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) qualificou como crime a participação de vereadores, prefeitos e assessores em congressos fantasmas, como mostrou nesta segunda-feira (26) reportagem do "Jornal Nacional", da TV Globo.
Para a CGU, a participação em congressos forjados leva a penas de reclusão, suspensão de direitos políticos e perda da função pública.
"Isso caracteriza improbidade administrativa pelos dois tipos: lesão aos cofres públicos, porque é aplicação indevida de verba pública, e também enriquecimento ilícito, ou seja, uso do dinheiro público em proveito próprio", disse o ministro da CGU, Jorge Hage.
"Além do ilícito de improbidade, é também o ilícito penal, de aplicação irregular de verbas públicas, que também implica em pena de reclusão. No âmbito da improbidade, a pena é de suspensão dos direitos políticos até dez anos”, afirmou Hage.
A reportagem do "Jornal Nacional", na segunda-feira (26), mostrou que vereadores, prefeitos e assessores viajaram para um congresso em Buenos Aires (Argentina) que não aconteceu e ainda receberam o certificado de participação.
Com o certificado, apesar de o Congresso não ter acontecido, os parlamentares têm a viagem paga com o dinheiro dos cofres públicos.
URL:http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL193264-5601,00.html