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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Que os ricos paguem pelo fim da CPMF

No momento em que o governo federal adota e anuncia medidas para compensar o fim da CPMF, que deve retirar cerca de R$ 40 bilhões do orçamento da União para 2008, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vem a público manifestar as seguintes opiniões:

1- Os ricos e não os pobres devem pagar a conta da CPMF

2- São inaceitáveis medidas que venham a comprometer o reajuste do funcionalismo e as novas contratações indispensáveis para reaparelhar e fortalecer o Estado nacional.

3- Os investimentos associados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), bem como as despesas sociais, devem ser preservados e ampliados.

4- As medidas anunciadas pelo governo que elevam a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos e instituem o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as remessas de lucros e dividendos das transnacionais merecem todo apoio da classe trabalhadora e do movimento sindical.

5- É hora de reduzir substancialmente o superávit primário, que em 2007 consumiu mais de 100 bilhões de reais, usando os recursos poupados para financiar o déficit provocado pelo fim do CPMF e aumentar gastos e investimentos públicos.

6- Chegou também a hora de regulamentar o Imposto sobre Grandes Fortunas, aumentar a taxação sobre heranças, assim como sobre remessas de lucros e dividendos.

7- É preciso unir e mobilizar a classe trabalhadora e o conjunto do sindicalismo nacional na luta contra o corte nos gastos e investimentos públicos, pelo fim do superávit primário e por uma reforma tributária progressiva e socialmente justa.

Não podemos esquecer que quem lutou com unhas e dentes contra o tributo sobre transações financeiras foram os banqueiros e grandes capitalistas, representados por entidades como a Fiesp (Federação da Indústria de São Paulo) e a Febraban (Federação Nacional dos Bancos). Promoveram panfletagens, atos públicos e até um show bilionário sem público na capital paulista contra a CPMF. Contaram com a cumplicidade e os votos do PSDB e DEM no Senado.

As entidades filiadas à CTB devem realizar campanhas de mobilização e conscientização nos Estados, junto às suas bases e ao povo, denunciando e desmascarando os senadores que subtraíram R$ 40 bilhões da saúde e dos gastos e investimentos públicos, defendendo o fortalecimento do Estado e do Sistema Único de Saúde (SUS), a ampliação dos gastos e investimentos públicos e mudanças na política econômica.

A CTB, através do seu presidente, subscreve o abaixo assinado intitulado “Por uma reforma tributária justa”, lançado por personalidades democráticas e lideranças dos movimentos sociais, e apóia ativamente a mobilização do funcionalismo público federal em defesa dos seus direitos e do cumprimento de acordos já negociados.

Wagner Gomes
Presidente Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

A "democracia" americana

Os noticiários mundiais e os analistas políticos estão de olho no espetáculo eleitoral dos Estados Unidos, a maior potência do mundo capitalista em que vivemos, e que vangloria de ter sido a responsável pela débâcle socialista tida como anti-democrática.

Como estamos vivendo as prévias partidárias, resolvi estudar um pouco mais e comecei entender a “democracia” estadunidense. As legislações eleitorais variam de Estado para Estado, e em alguns mesmo os não filiados podem votar nas prévias. Daí meu primeiro questionamento de democracia, aqueles que não fazem parte do Partido podem escolher quem vai ser o candidato, até mesmo os integrantes dos outros partidos se forem maioria no Estado.

As cédulas eleitorais não são iguais em todos os Estados, podendo em alguns serem excluídos candidatos que não tiveram boa votação na prévia, ou seja, há democracia do voto, mas seu candidato pode nem estar na cédula da votação? ? Parece engraçado mais é real!

O mais votado nem sempre vence, maior exemplo George W Bush. O vencedor é aquele que conquistar 270 votos de colégio eleitoral. Seria como se o candidato que vencesse em São Paulo ganhasse 20 pontos e quem ganhasse em Santa Catarina apenas 2, como nos sentiríamos?

E para terminar minha pesquisa descobri que as eleições nos Estados Unidos ocorrem durante a semana até as 16 horas e como o voto não é obrigatório não há liberação para votar e que menos de 20% dos trabalhadores da classe C e B conseguem votar. Com essa informação terminei a pesquisa, pois vi que é impossível pesquisar a democracia dos Estados Unidos, pois ela não existe ou pelo menos para a maioria da população, enquanto isso Bush fala dos plebiscitos venezuelanos afimando que lá não existe democracia.