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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A inocência presumida foi pro espaço!!

Direito Constitucional é esquecido pela Petrobras

Punições vieram a galope, sem direito de defesa.

Petroleiros punidos relatam o “inferno” que estão vivendo

Por telefone, dois dos petroleiros que foram punidos na Bacia de Campos relataram as pressões, assédios e ameaças que sofreram das gerências na greve de março. Eles falaram sobre o que mudou em suas vidas e o que está em xeque nesta disputa ideológica em que a Petrobrás transformou a campanha reivindicatória. Preservamos a identidade dos trabalhadores para protegê-los. Ambos estão menos de cinco anos na empresa, têm entre 22 e 25 anos de idade, moram fora de Macaé, continuam na luta pelo coletivo e confiam na solidariedade de classe da categoria petroleira.

“Jamais deixamos de acreditar no coletivo”

“Vivemos um verdadeiro inferno a bordo da plataforma, momentos antes de ser deflagrada a greve de março. Sofremos todos os tipos de pressão, assédio e ameaças por parte das gerências. Uma tortura psicológica, um desrespeito tão absurdo, que nunca na vida pensei que fosse passar por isso. Mesmo assim, resistimos e mantivemos a calma e o equilíbrio o tempo todo em que estivemos na sala de controle, apoiando os companheiros que estavam na operação da plataforma. A gerência queria ocupar a sala com a equipe de contingência e o que fizemos foi simplesmente acatar o indicativo do sindicato, preservando nossos postos de trabalho. Os gerentes, sim, faziam questão de deixar claro que ocupariam a sala de qualquer jeito, mesmo que fosse preciso conflito. Fizeram de tudo para nos desestabilizar, mas estávamos preparados para não entrar em confronto, pois sabíamos dos riscos que corríamos e que as gerências poderiam sabotar nossa greve. Por isso, trabalhamos exaustivamente, o tempo todo sob tensão, vigilantes para que nada afetasse a segurança e a integridade da plataforma. Vivemos situações extremamente cruéis, como ouvir o Geplat admitir que tinha cortado a comunicação da plataforma e que seríamos demitidos de qualquer forma, se permanecêssemos embarcados ou se desembarcássemos. Apesar de tudo isso, jamais deixamos de acreditar no coletivo. Lutávamos com a convicção de que as conquistas da greve seriam de toda a categoria. São extremamente injustas e infundadas as punições que sofremos. Não fizemos absolutamente nada que pudesse justificar essa atitude da Petrobrás. Estamos indignados e revoltados com as mentiras que estão sendo ditas para confundir a categoria. Fiquei sabendo que estão falando que a gente até cuspiu na cara do gerente, quebramos equipamentos, deitamos na sala de controle, ameaçamos e assediamos os gerentes… Imagina isso! Nós é que fomos submetidos a um verdadeiro inferno, fomos acusados, julgados e punidos sem motivo algum e sem qualquer direito de defesa. Nos usaram para coagir e subjugar a categoria. É muito clara a estratégia da Petrobrás: ataca as lideranças do movimento, espalha o clima de terror e perseguição entre os trabalhadores para impedir novas greves e mobilizações. Nossa categoria não pode permitir isso, pois seria um golpe na esperança de que juntos podemos corrigir as injustiças e lutar por um futuro melhor para todos. Continuo acreditando na luta, na solidariedade de classe e tenho certeza de que não seremos abandonados pelos trabalhadores”.

“Desestruturaram nossas vidas e famílias”

“O que mais me impressiona nisso tudo é a falta de pudor dos gerentes em manipular as nossas vidas. Além da humilhação, desrespeito e injustiça que sofremos, nossas vidas viraram de ponta cabeça. Fomos transferidos para terra há oito meses, à nossa revelia. Desestruturaram nossas vidas e famílias e ainda têm a cara de pau de inventarem absurdos a nosso respeito, tentando induzir a categoria a nos julgar por algo que não cometemos. Tenho plena consciência de que essas punições arbitrárias só ocorreram para as gerências medirem força com os sindicatos e nos fazerem de exemplo para esvaziar os próximos movimentos da categoria. A Petrobrás sabe que não houve motivos paras as punições, que foram desnecessárias, mas não acreditava que a categoria fosse reagir, como está reagindo, a essa injustiça. Uma das acusações que sofremos ao sermos punidos foi que cometemos assédio moral contra os gerentes, quando nós é que fomos de fato assediados o tempo todo por eles. Sabe por que? Porque acatamos o indicativo do sindicato. Esse é o jogo, essa é a estratégia da Petrobrás. Se a categoria engolir essas punições sem reagir vai estar permitindo que as gerências sigam adiante em seu objetivo, que é ceifar e enfraquecer qualquer tipo de movimento que venha ocorrer no futuro. Se isso acontecer, corremos o risco de nunca mais conquistar nada, pois não teremos mais correlação de forças para enfrentar os desmandos e injustiças das gerências. Tenho esperança de que na luta, nacionalmente unidos, conseguiremos reverter essas punições. Não por mim ou por meus companheiros, mas em honra de toda a categoria”


Fonte: Blog da Juventude Petroleira

terça-feira, 24 de novembro de 2009

CARAVANA EM DEFESA DO SUS - SANTA CATARINA

Importante evento organizado pela UJS em defesa do SUS


Ahmadinejad diz que sua política é pacífica


“A presença do Brasil pode levar ao aperfeiçoamento. Acreditamos que o Brasil pode atuar como um elo entre o Irã e a América Latina”, ressaltou Ahmadinejad.

No discurso de 17 minutos, Ahmadinejad negou as suspeitas de que o Irã esteja produzindo armas nucleares. “Os dois países [Irã e Brasil] buscam um mundo livre de armas nucleares e de destruição em massa”, disse ele. “São dois países que decidiram desempenhar um papel ativo (no cenário internacional).”

Evitando citar países e governantes estrangeiros, Ahmadinejad só mencionou lideranças internacionais – os ex-presidentes norte-americanos Bill Clinton e George W. Bush – ao reclamar do embargo econômico a que seu país é submetido pelos Estados Unidos. Também queixou-se do sofrimento causado pelos ataques provocados pelo vizinho Iraque durante o governo do ex-presidente Saddam Husseim.

“Vários países construíram (um discurso) contra o Irã sem qualquer razão”, disse Ahmadinejad. “Desejamos prosperidade e progresso a todas as nações”, completou.

Segundo Ahmadinejad, o esforço de seu governo é para assegurar uma boa qualidade de vida para todos. “Estamos procurando construir um mundo distanciado de discriminação e injustiça com fraternidade e cooperação entre as nações”, disse ele.


Renata Giraldi e Yara Aquino,
Da Agência Brasil

domingo, 22 de novembro de 2009

12º Congresso Nacional do PCdoB


De 05 a 08 de novembro de 2009 aconteceu a Plenária Final do 12º Congresso Nacional do PCdoB,um grande debate sobre a Construção do Novo Programa do Partido e de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.

Aprovado pela Plenária esse é o quinto Programa do Partido Comunista do Brasil em quase 90 anos de existência. O novo Programa tenta ser direto e simples e expressar de forma concentrada, rica experiência política, elevado nível teórico e maior domínio da realidade brasileira.

No dia 05 de dezembro o PCdoB em Joinville realizará atividade de formação para os novos filiados, nessa atividade já estará sendo debatido o novo Programa do Partido.




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terça-feira, 10 de novembro de 2009

O ARTIGO 170 É DIREITO E NÃO ABRO MÃO!

Movimento Estudantil, de trabalhadores/as educação, sindical, junto com os demais setores progressistas da sociedade sempre pautaram suas lutas na defesa da educação como um direito de todos/as e dever do Estado, portanto, pública, gratuita e de qualidade. Por um longo período da história – recente – de nosso país, passamos por um processo de “sucateamento” as instituições públicas, que não receberam recursos necessários para a sua ampliação, nem manutenção. O que gerou um sistema que não dá conta da demanda, que não oferece vagas suficientes para atender a toda a população e que deu condições para o estabelecimento de instituições de ensino privadas, que acabaram por suprir este “vazio” e se proliferaram – com o aval do governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso – gerando um processo de “mercantilização da educação”, uma vez que torna o que antes era direito, mercadoria paga, e favorece a lógica capitalista de “venda de diplomas”, sem prezar pela qualidade do ensino e sem vinculá-lo a pesquisa e a extensão.

No Estado de Santa Catarina, temos uma peculiaridade, o Sistema ACAFE que reúne instituições criadas, em grande parte pelos próprios municípios, e por estes subsidiadas, que recebem o pomposo nome de “comunitárias” e se caracterizam por manter uma relação de público-privada, ou seja, pública, pois recebe investimentos do município, estado e federal, e tem o comprometimento – ao menos em tese – de reverter tal recurso em bolsas de estudo, e privada, pois cobra – altas – mensalidades, e realiza reajustes – no mínimo questionáveis – anualmente.

Outra associação que congrega instituições de ensino superior no Estado é a AMPESC, com um caráter essencialmente privado, estas instituições estão muito distantes do ideal que buscamos de Universidade democrática, pois são geridas por um/a dono/a, - o que por si só já é muito preocupante – e onde os /as estudantes não tem poder de voto, e que foram criadas, em grande parte, para atender a necessidade dos industriais e da classe dominante, e não pensam a realidade da população nem estão interessados em promover uma educação voltada para a emancipação.

Quem está no cotidiano das universidades particulares, sabe da luta pelo ingresso e pela permanência do/a estudante e que projetos de bolsa de estudo são conquistas fundamentais. Luta-se hoje pela ampliação destas formas de bolsa, para que se promovam formas de diminuir o índice de evasão escolar, por falta de dinheiro para pagar as – altas – mensalidade, de negociar as dívidas – com taxas abusivas, em muitos casos, de empresas terceirizadas – e para garantir que em casos de inadimplência, o/a estudante não seja perseguido, impedido de estudar, ou sofra qualquer forma de constrangimento.

Apesar do – falso – discurso de democratização do ensino – o que sentimos é o número cada vez menor de bolsas, que não tem acompanhado o aumento da demanda, e gera uma dificuldade ainda maior de concluir o curso superior. Por esta razão, defendemos que os direitos já conquistados não podem ser de forma alguma retirados, pois isso significa uma tentativa de golpe contra o/a estudante. Quem propõe alterações na legislação – de forma a privilegiar os empresários e donos de faculdades puramente privadas – está deliberadamente agindo contra o interesse dos/as estudantes e estas atitudes devem ser denunciadas e combatidas.

Devido à luta dos/as estudantes, temos hoje o Artigo 170, que dispõe a seguinte proporção; 90% dos recursos destinados ao sistema comunitário, e 10 % ao sistema privado. O que está em jogo é a condição de permanência de muitos/as estudantes, que podem ser lesados, graças ao projeto de alteração desta lei, proposto pelo deputado Darci de Matos, e apoiado por Nilson Gonçalves, Kennedy Nunes, Amauri Soares, Sérgio Grando, Eliseu Matos e Jean Kuhlmann e por suas bancadas, que tem demonstrado que só tem compromisso com seus bolsos e com o enriquecimento das instituições privadas.

Por este motivo, convocamos todos/as a se posicionarem contra tal projeto que ataca nos nossos direitos, a cobrarem dos deputados que elegeram responsabilidade em defesa do/a estudante, e a participarem da luta e da discussão dentro da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. Onde se formou uma Frente de Luta, do DCE da UNIVILLE e dos Centros Acadêmicos, pela não alteração do percentual destinado pelo artigo 170 a bolsas de estudo.

Também lutamos para que o repasse do valor devido pela prefeitura – que está estipulado pela lei orgânica do município e foi promessa do atual prefeito – seja efetivado, para garantir as bolsas de estudo dos/ estudantes.

Nossa luta ainda é para que o direito, garantido pela Constituição, de uma educação pública, gratuita e de qualidade, seja pleno, por isso defendemos a Federalização da UNIVILLE e somos contra o aumento das mensalidades, uma vez que estas já aumentaram anos seguidos em níveis acima da inflação, e que o salário do/a estudante trabalhador/a não acompanha este ritmo.

Para que possamos seguir lutando, precisamos do apoio e participação de todos/as! Compareça no debate de amanhã (11/11/09) sobre o Artigo 170, no Auditório da UNIVILLE, às 18h30min.

Maria Elisa Horn Iwaya – Presidente da UJS JOINVILLE e membro da Direção Municipal do PCdoB em Joinville